domingo, 16 de outubro de 2011

“O AMOR DE DEUS”

Escureceu...

Relâmpagos e trovões,rabiscam e fazem soar

Todo espaço no céu.

A chuva cai...

Pingos grossos caem sobre a terra, sugados implacavelmente

Pela terra seca, rachada pelo sol quente de verão...

Brota a esperança...

De uma terra fértil, prenunciando a vida

Que sorri de alegria.

A natureza mãe agradece...

De um jeito milagroso, fazendo brotar toda terra.

Copando o chão de verde e flores em matizes.

O vento sopra forte, sacudindo as folhas secas,que choram ao tocar o chão.

Toda natureza se fecha...

É Deus comunicando toda terra

O seu amor a humanidade.






 










































“PARTIDA”

Partiste...

Ora, tão cedo!

Sem ao menos nos avisar

Quem te viu partir?

Que te viu embarcar?

Somente o ocaso...bem sei.

Quantas saudades deixastes !

Que pena, tão jovem!!

Nossos corações abalados

Choram a sua partida...

És um anjo no meio dos anjos

Não sofres mais...

Não tem explicação, mas; sabemos

Que estas feliz neste lugar...

Neste mundo , longe de nosso convívio...

Agora sei o quanto eras importante para todos nós

No nosso meio, na nossa casa...

O espaço que ocupastes um dia

Não ficará vazio,
 tua imagem refletirá neste mesmo lugar...

A saudade nos fará sempre lembrar
que viverás sempre,
nos recantos mais profundos
do nosso planeta CORAÇÃO
Brilha no céu mais uma estrela...depois que você partiu...
Ocupastes um lugar aí no céu,quando partistes
Reserve também para mim quando eu aí chegar.











































“FORMIGAS CABIÇUDAS”


Olha só, que estradinha bonitinha
Estradinha tão certinha

Aqui nesse jardim...

São as formigas danadinhas, levadinhas

Cortam a grama com jeitinho, aqui nesse jardim

Elas cortam...cortam até mesmo sem cessar

Será quando vão parar?

Olha só que engraçadinhas

Cortam a grama tão certinha

Que pena, tão verdinha!!

Como ela vai ficar?

Tão peladinha, peladinha amarelinha

Será que ela vai brotar?

Mas, que peninha,ah, que peninha...!



“FLORES QUE COLHI UM DIA”

 Quantos sonhos que não realizaram, banidos pelo destino,
Desvanecendo como fumaça no ar...
Quantas lágrimas que secaram, antes mesmo de brotarem nos olhos...
Quantas saudades daninhas atormentaram meu coração...
Quantas palavras de conforto, desejei expressar,
Deixando-as aprisionadas na garganta...
Quantas sonhos lindos, desejei realizar, ficando estagnados nas asas
Da esperança, deixando-me a esperar...
Quantos segredos guardados, no baú do esquecimento, que podiam ser revelados...
Quantos perdões engasgados que podiam ser perdoados...
Quantas primaveras colhidas ao longo de minha vida...
Em plena estação da mocidade...
E agora... depois de tantos desencantos, vejo o outono aproximar, de mansinho
Sem piedade, podando as flores desbotadas que com dor...eu colhi um dia.


CONFUSÃO

Hoje o céu que age dentro de mim estremeceu, agitando cada molécula do meu sangue tornando-o confuso e descontrolado.
O meu comportamento todinho associado nesta grande confusão, deixando no meu cérebro, um emaranhado, pontilhando minha visão, tornando-a turva e molhada.
Não consigo controlar mais meus pensamentos, tudo escureceu...
Acho que o dia, não foi propício aos meus ideais... Sei que isso passará, como tudo passa.
Mas, deixa sempre um ponto de partida, para o que quiser, por ventura aparecer...