quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Criança diz cada coisa!


Quem é que disse?
_ “Vó, eu gosto muito de ler e sei escrever e eu só tenho 4 anos, por isso eu sou LIVREIRA... LI – VREI – RA, entendeu?”
-Quem é que troca o SUCO pelo CUCO?
- Quem é que diz pelo telefone:"oláaaaaaaaaa! Vó gólia, TE AMO! TE ADOLO!?"
-Quem é que diz que camisinha é para proteção da dengue e que a injeção é feita nas NAGNAS.? Quero saber tudo... tudinho!
-Quem troca PÊNIS pelo TÊNIS? GAMBÁ por BANGÁ?
-Quem, ao chegar em casa da escolinha dizia pro seu cachorrinho: "Alô, Betoven, papai chegou! ?
-Quem é que ao brincar na piscina com toda a família deixara um recadinho boiando na água, fazendo todos saírem correndo?

“Que destruição”



 O fogo devorou grande extensão da mata, devastando-a .
Os animais certamente fugiram depressa para outros lugares. Que horror!
A fumaça enegreceu todo ambiente. O céu que estava bonito, azul celeste, acabou... Restando somente um solo quente e negro de cinzas.
Ia passando por ali, um Bem-Te-Vi, que admirado, parou para observar “aquele lugar”destruído, o qual era um lugar de destaque, agora... ressequido e cheio de cinzas. Tudo de luto...Que pena!! O que foi que aconteceu? Uma catástrofe! Ora, um lugar “tão bonito!. Colocou suas asinhas na cabeça e chorou...chorou muito e soluçando...parou para pensar...acionou suas asinhas e voou para bem longe,pousando ao lado de uma cachoeira e gritou:
“Senhor, onde o senhor está?
O senhor já viu isso?
Veja...só se vê cinzas no chão!
Como isso pode acontecer? Perdoe...Eles não sabem o que fazem!
Sabe...a última vez que passei por aqui,sobrevoando esse mesmo lugar, pude ver muitos filhotes de diversos pássaros e muitos de outros animais, será que sobreviveram? Havia muitos frutos também; uma riqueza total. Que tristeza meu Deus!
“Sabe Senhor, sei que tudo podes, porquê és onipotente e tem ciência de tudo que acontece e aconteceu neste lugar. Mas... estou sentindo o vento assoprar com um pouco de dificuldade, talvez...cansado, levando sementes de outros lugares para reflorestar este mesmo lugar... Meu senhor...Sou um pequeno pássaro mas, tenho muita coragem. Gostaria de contribuir com algumas sementes, no meu pequeno biquinho;quero ajudar a reflorestar esse imenso lugar. Posso? Ele não pode ficar assim...negro de cinzas.”
Uma nuvenzinha aproximou dele e sussurrou:

Não só pode como deve, meu pequeno pássaro!
Ah! Se todos fossem como você; pequeno e consciencioso
Esse mundo voltaria a ser o JARDIM DO EDEM!

E passou pelas águas da cachoeira e falou:pode ir, já está chovendo!”
Depois de um longo tempo de estiagem, finalmente veio a chuva.
A grama começou a brotar mas... e as árvores quando é que vão germinar crescer. Ficar adulta? E os pássaros do céus ,quando é que vão povoar este lugar?
Novamente ELE sussurrou em seu ouvido:
“Calma avezinha, não se preocupe, tudo acontece no seu tempo e hora certa. Logo...logo esse tempo chegará,acredite!”
Logo o pequeno pássaro começou a cantar: “Bem-te-vi...Bem-te-vi...!”
E assim foi cantando...cantando até atrair todos os pássaros de todo lugar.
Todos de certa forma, quiseram contribuir, levando sementinhas em seus biquinhos.
Os outros animais de outra espécies vendo o reboliço dos pássaros, perguntaram:
Estamos um tempão, observando vocês, ficamos curiosos, não queremos ser indiscretos, mas...o que é que vocês carregam nos bicos, vão e voltam sem parar?!
O que carregam?  _ O Bem-te-vi bem cansadinho, usando uma de suas asinhas, para enxugar suas peninhas da chuva e suor respondeu: “Ora...não sabe o  que houve na floresta? Estamos levando sementes para ajudar a reflorestar a mata destruída pelo fogo.
Fica um pouco distante daqui. Querem nos ajudar ? Vem nos ajudar? Ficaremos agradecidos!
  De acordo com a possibilidade de cada um prestamos ajuda a nossa mãe natureza.”
O macaquinho que estava pendurado no galho,ao ouvir isso saiu fazendo algazarra: “Uauu...Uauu...Saiu gritando e pulando de galho em galho, anunciando o acontecido a todos os seus e assim, outros animais da floresta propuseram a ajudar.
Ficaram felizes em poder contribuir  repondo o que foi destruído.
O Bem-te-vi coçou o biquinho e perguntou a se mesmo :E agora? Quando é que as árvores vão ficar adultas?
E a as aves do céu quando voltarão?  Quando vão habitar este mesmo lugar?
Uma voz falou lá do alto: 
“Não se preocupe jovem avezinha, tudo se ajeitará com o tempo você verá”.

Dimensão



O sono chegou...Logo a voz de minha irmã já falecida há alguns anos, entra em cena...
“Mana...me dê a mão. Quero que você conheça minha nova FAZENDA. Passou por um longo corredor e entrou em um quarto apontando com o dedo e disse: “Olhe...aqui é o quarto da minha filha mais velha;andou mais um pouquinho e apontou esse é o quarto do meu filho mais velho e assim foi mostrando os quartos dos outros filhos...”
Mas... acredite, não vi nada, absolutamente nada. Estavam totalmente vazios...
Sempre puxando-me pela mão, sua voz se fazia ouvir. Mas... só sua voz e a das crianças que brincavam do lado de fora da dita fazenda; que sorriam e gritavam, fazendo aquela farra. Finalmente seu quarto: “ Olhe mana, o meu quarto; não é lindo? Apontando o dedo...”  Com toda certeza... Não havia nada. Somente o seu velho guarda-roupa, mais nada. Só não entendia, por que o guarda-roupa estava tão agarrado ao teto? Como foi armado? E como conseguiram? E inacreditável!Resolvi olhar para o chão e o que vi não foi nada agradável era sem piso, somente terra, um pouco avermelhada e mais nada.
Depois...Agora venha ver o terreiro! Fui...sempre puxando-me pela mão...
Não vi terreiro...Só um imenso e largo muro, que separava o chão das nuvens.
Largo e alto demais para ser verdade. É incrível! Nunca vi coisa assim.
E eu sempre me surpreendia a todo momento e finalmente resolvi perguntar: Mana...porquê um muro “tão” alto?
Ela me respondeu: “Ora...não é um muro! É uma árvore! É uma árvore secular, Ela tem anos e mais anos...” Fiquei boquiaberta... –Uma árvore e secular? Não parece!
Ela continuou...Veja sua copa, que maravilha! E suas folhas, como são grandes!
Comecei a estudar a “DITA ÁRVORE”. Que coisa esquisita essa árvore! Não parece... Comecei a passar as mãos no seu largo tronco e o que vejo? Algo que me chamou á atenção. Uma bola enorme, agarrada no seu tronco, tentei puxá-la mas, foi inútil, ela estava agarradíssima no muro, quero dizer:na árvore. Logo, ela resolveu desgrudar...
Que fruta grande e esta madurinha!! Resolvi colocar na boca, e que sabor! Parece jabuticaba! É jabuticaba!!!! Que delícia!!!!!! É a fruta que mais gosto !!!
Serenamente ela justificou “Não...Não é um pé de jabuticaba!!
Eu retruquei: É jabuticaba sim... Ela tem o sabor de jabuticaba!É um pé de jabuticaba!
Novamente disse bem baixinho... sinto muito...
Esta árvore, essa imensa árvore chama-se DIMENSÃO .
Repeti: dimensão...e parei...É pode ser, pelo tamanho .
Eu ainda perguntei: E qual é o nome dessa árvore? Pode me dizer?
Ela respondeu: “Sim... Mas você vai adivinhar... Veja bem... Você vai até a porteira e de lá, vai ficar de frente para a fazenda e saber o seu nome
Fui...Olhei e não vi nada escrito   _ Ela falou já com uma voz sumindo: como é mesmo o nome dessa árvore?   Eu respondi: Você me disse que ela se chama Dimensão . Ela falou : Liga uma coisa com outra...
Eu falei bem alto: Ah! DIMENSÃO! FAZENDA DIMENSÃO!!!!!
E sua voz sumiu...



Após esse sonho... passaram-se alguns dias recebemos uma pessoa muito especial, que ao chegar em nossa casa, se surpreendeu com o quadro na parede, defronte a porta de entrada. Ela parou... Olhou,e se deliciou com a bela arte, nativa da África...
O quadro exposto na sala, foi presenteado por uma pessoa muito especial...que em sua jornada á África, escolheu a tela para nos presentear. Segundo os nativos, tem grande simbologia e é considerada sagrada para eles.
E sobre isso...É outra história, que já está escrita, cuja autora não sou eu. Aguarde!
2012_O8_O6 DOMINGO  - INTERESSANTE

-Eu falo você sente, você pensa e eu escuto.


Docca, é um rapaz que ficou órfão muito cedo. Todos os dias ele orava para seu pai, conversava e as vezes ficava triste olhando os lugares que seu pai mais freqüentava...
Um dia, após muitas saudades...Ele dormiu e sonhou com seu pai dizendo assim:
-“Olá Docca!”
Quanto tempo a gente não se fala; você também se esqueceu de mim...A gente só pode conversar assim: -Eu falo você sente, você pensa e eu escuto.
Pena que vocês não têm conhecimento o que realmente existe, uma vida além das suas: não é dolorido, não é tenebroso e nem vazia...
Você se lembra, quando eu estava me desligando da terra? Pois bem... eu via algumas pessoas queridas que já tinham ido, só não entendia o por quê? Mas eu os via envolta da minha cama sorrindo, esperando-me desligar de tudo que me prendia aqui na terra e me abraçarem. Também ...vi você chorando mas ; eu estava tão fascinado com tudo  que se passava à minha frente, que não pude lhe dar á atenção que você merece. Estava voltado para um mundo, que eu não acreditava que existia. Aqui Docca, agente vive como antes, bem ao lado de vocês: a gente enxerga, escuta... É como se a vida continuasse. A única coisa estranha, é que não enxergamos agente mesmo... Não é como realmente na terra: você fala,enxerga e sente alguma coisa por exemplo: saudades de conversar com vocês, abraçar trocar de idéias etc. Aqui não se sente frio...medo...é como chegar perto de um espelho e não ver nada; não temos corpo nem idéia do que somos. Só podemos ver sentir e escutar; podemos. Podemos ver tudo... Aqui tudo é muito lindo, você não faz idéia!!  Docca, gostaria que você dissesse á índia, sua mãe: que ela vai ser bisavó e não vai demorar e mais... bisnetinho. Não me pergunte nada não podemos interferir absolutamente em nada . Só sintam saudades...saudades...somente. Isso nos unirá sempre. Adeus... Seu pai.








“PINCEL DE MALDADE”




Hoje a tristeza veio cobrir de saudades o meu coração
E se perder num mundo de solidão
Veio cobrir e fragmentar esse pobre cofre humano e roubar a paz
E tudo de bom que restou nele .
Veio subornar a minha felicidade
Talvez com uma pitadinha de maldade
Pincelar de negro, esse “mundinho”que é tão singular e manso
Então...sem vacilar, olho as estrelas pontilhando o negro da noite
E ouço uma voz suave e firme, sussurrando ao meu ouvido:
“Tenha coragem querida filha
Eu consegui vencer o mundo ilusório da vida
Não se entrega, você também vencerá.”

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Minha linda família!













Família crescendo!!! E eu muito feliz!


Acima, Gustavo e Mateus!   Aqui, Mateus, Marcos e Felipe! .... E o "pintinho do Felipe"

Este é o Marcos!


Marco Júnior, onde você se escondeu, com essa idade menino ?? Ah, não acredito ! Dentro da gaveta ! Menino, é muito perigoso ! Você pode ficar preso e ninguém lhe achar,você pode sufocar-se ,seu sapeca !

Um... dois...três...e assim por diante . Papai Marcos , na esperança de ensinar seus filinhos : Ludmila e Marcos , numerou a escada de sua casa de um até dez . Todos os dias , ele descia com os dois e ia contando , e assim , quando voltavam, iam contando em ordem decrescente : dez... nove oito e assim por diante . As crianças, iam aprendendo a contar despreocupadamente e com bastante interesse, pensando em se tratar de uma mera brincadeira . Até o pequeno Júnior, que não sabia falar direito começava a dobrar a língua para soletrar ,os números . E como gosta de enrolar a língua !

Que coisa linda, que papai atencioso ! ! Dou nota 10, não ? Nota100 também não? Tá bom? Não então vai nota 1000. Acertei?

Ufa , pensei que nunca acertaria . Ah, se todo papai fosse assim. Parabéns papai, pela sua dedicação.

“Tempo” 2010





Lá se foi o tempo...

Que eu brincava de boneca
Jogava peteca
Era muita sapeca
Escorregava pela relva
Assentada numa folha de coqueiro

Lá se foi o tempo...

Que eu subia nas árvores
Gangorrava  em seus galhos
E de seus frutos gostosos e fresquinhos
Eu degustava os seus diversos sabores

Lá se foi o tempo...

Que eu levantava em  plena matina
Para o curral serelepe eu corria
Beber do leite gostoso e quentinho
De nossa querida vaquinha
Por todos nós a preferida a escolhida

Lá se foi o tempo...

Que eu corria para tomar banho no rio
Subia morros e descia colinas
Colhendo Flores silvestres
Da relva macia e verdinha

Lá se foi o tempo...

Que eu gritava bem alto
No topo de uma montanha
Só para ouvir o “eco” de minha voz
Pensando que alguém me respondia

Lá se foi o tempo...

Saudades...saudades...   saudades...
      
AIROLG

“QUE CONFUSÃO HEM?!



Era véspera de ano novo...Nova era...Novos sonhos...Novo ano...Novo modo de pensar...Amar...e... Vamos mudar? Para melhor;é claro!Sim....Sim...Sim.
De repente...O quê? Novo rosto entrou, talvez para ficar. Mas, o que houve? A discórdia começou... Tropeçou o novo rosto, e a máscara caiu: “O POMO DA DISCÒRDIA” apresentou-se e tudo começou...Que pena! Que peninha! Palavras e mais palavras começaram atropelar-se confundindo tudo, num emaranhado total.
Que coisa não é? Eu que pensei que, palavras eram somente para unir-se e não para separar-se. Como me enganei!!
Lá fora estava claro, sol quente, propício a chuva a tarde.
Dentro de casa, tão escuro, devido o engarrafamento de palavras tortuosas, perturbadoras de silêncio e tranqüilidade começaram...
A compreensão tentava orientar
A teimosia retrucava
Os amigos da razão ponderavam, fortalecendo a compreensão mas, bombardeadas pela teimosia calavam-se e assim...a força negativa ficando no lugar.
A compreensão chorou...provocando mais confusão.
O dia que estava tão claro lá fora, propício a chuva no fim da tarde, não choveu; mas dentro de casa...tudo escureceu... deixando o negro da noite se esconder dentro dela ratificando-se.  Que ironia da vida. Que peça,não!? É verdade verdadeira da vida!
E o ano novo...Como fica!!!Que vergonha!! Isso não pode acontecer!
Mesmo assim devo dizer: Que tenhamos um ANO NOVO MUITO FELIZ  APESAR DOS PESARES! !!!!!!!!  

“AVENTURA”




Saíram para passear pelo pasto á fora cinco amigos: Eloy, Rener, Áureo, Líncon e Robson. Iam cavalgando, conversando, rindo e as vezes galopando. Queriam ver quem galopava mais. A medida que galopavam, mais vontade sentiam de correr. E assim foram observando tudo ao seu redor. Entretidos com o galopar, só notaram que estavam distante, quando Robson parou e perguntou: “Onde estamos? Que lugar é esse? E agora, como voltar para casa?” Todos pararam diante dessas perguntas. Coçaram a cabeça fizeram muxoxo e quase ao mesmo tempo disseram: “Ih...não trouxemos a bússola! Como nos orientar? Não sabemos onde estamos e nem para onde vamos! Se não sabemos o  caminho, o que fazer?
Eloy, o mais velho da turma e muito consciencioso disse muito seguro: “Vamos caminhar um pouco a procura de água e saciar a sede desses animais; vejam como estão bufando de cansaço e sede!” E foram puxando-os pelas rédeas... Logo encontraram uma árvore frondosa e uma sombra convidativa e lá se sentaram e os animais enfim puderam descansar... Depois Rener, de tanto pensar e repensar,como encontrar água exclamou: EURECA!!  Já sei como encontrar água. Vocês se lembram... um dia que o senhor Eduardo nos falou... Quando quiserem achar água no meio do mato, se por ventura se perderem; é só procurar encontrar embaúba... imbaúba... ah,sei lá... Vamos, eu sei o que é, não sei o nome certo, mas; eu sei que vou achar...tenho certeza!  Montaram em seus cavalos a procura de imbaúba e começaram cavalgar.   Depois de um longo tempo, Rener gritou: Ali... Veja!! As imbaúbas! Se há a dita cuja, logicamente há água! “Eta senhor Eduardo,o senhor estava certíssimo!!  É para lá que vamos e é pra já! Foram descendo a serra com muita dificuldade por ser íngreme e escorregadia.  Sorridentes gritaram: “HIP...HIP...HURRA! Os cavalos saciaram sua sede e eles, mergulharam nas águas que escorriam lentamente pelas pedras formando pequenos laguinhos convidativos... Pareciam crianças brincando e cantando: “água cristalinas, eu te amo!” Que delícia! Obrigado meu Deus! Saíram felizes por terem aprendido encontrar água no meio do mato. Não passaremos mais sede que bom ! Valeu!  Montaram em seus cavalos e recomeçaram a cavalgar. Cada um queria ser o melhor... “ Vamos ver quem corre mais? Quem chegar por último é mulher do padre!” Que horror, ninguém queria ser a mulher do padre; e correram pra valer...Até se cansarem...  Ao longe Áureo avistou uma casa,ou melhor, um casarão; no meio do mato e muitas árvores ao redor dela. Parecia sombria e abandonada. Tudo fazia crer nisso...  Logo... Áureo levantou o braço ( sinal de muito silêncio e muita cautela) tudo parou... silêncio total...
Desceram de seus cavalos e os levaram puxando as rédeas, pé ante pé... que desse para sondar melhor o ambiente. Puxaram de seus facões e começaram a cortar o mato que o impedia de chegar até ao casarão e para se protegerem.  Eloy, falou bem baixinho...  “Nossa, que casa sinistra!! Parece assombrada!” E perguntou a Rener: “Você tem coragem de entrar nesta casa?” Rener falou sussurrando: “Eu hem!Você tem Eloy?” Eloy mostrando ser forte mas, tilintando os dentes respondeu: “Ih, rapaz, estou criando coragem; um pouco ressabiado respondeu: “ Ah, já que estamos aqui na mesma barca, porque não, entrar e ver o que há dentro dela, só de curiosidade!!! 
Depois disse aos irmãos mais novos: “Líncon, Robson e Áureo. Fiquem aqui perto dos cavalos, qualquer coisa , faça sinal e viremos correndo.Tudo bem? Eu e o Rener, vamos entrar e ver o que existe nesta casa.”  Zangados responderam: “ Não... Também queremos ir...Viemos juntos e juntos vamos tremer juntos!” 
oOs cincos tentaram arrombar os cadeados, tudo fizeram sem êxito nenhum... Eloy, o mais sensato e seguro de si, exclamou: “Ah, já sei o que fazer! Vamos amarrar os cavalos nos cadeados e eles puxarão ...vão fazer força que nós não temos,que tal!?”
E assim fizeram... Os cavalos puxaram várias vezes mas...sem resultado. Por fim desanimaram.  Logo Rener falou sussurrando nos ouvidos dos cavalos: “Vamos cavalinhos...força, só mais um pouquinho e pronto. Logo daremos um bom bocado de feno a vocês, tudo bem!?” Parece que entenderam e fizeram um esforço conseguindo abrir os cadeados que estavam inferrujadíssimos fazendo um barulho ensurdecedor. Parecia que havia mais de cem anos que a dita estava fechada. Parecia mais uma assombração e nós ficamos arrepiadíssimos!
Finalmente aberta... Entramos... Hum...que cheiro de enxofre! Começamos a espirrar constantemente... Mas, a curiosidade era maior que o medo. Começamos a vasculhar o espaço da casa, e a cada cômodo fazíamos o sinal da cruz. Nossa! Nossos dentes ritmavam de tanto que tremíamos. Pronto...Entramos em uma sala muito estranha... devido muito ferrugem nas paredes,no chão e no teto e o pior... roupas parecendo túnicas e botas já em composição. Um horror!
Líncon,disse espirrando: “Aqui, venham ver o que descobri!! Uma cadeira diferente! Olha, é engraçada!” Todos correram para ver a cadeira diferente. Sim... diferente porque, havia nela muitos fios elétricos, nos pés, nos braços, assento e no encosto dela. Seria uma cadeira... Não... não é possível!!  Meu Deus que lugar é esse!? Deu-nos calafrios até a espinha. Chegamos a ouvir nossos dentes tilintarem fazendo batucada. De repente...Líncon, parou por um momento...Depois...exclamou: “Aqui, olha que coisa estranha!! Um chapeuzinho de metal, redondo sem a aba e esta cheio de fios também.  Hum... isto esta me cheirando...uma ... uma arma mortífera! Uma cadeira elétrica?!
Por um momento, Rener olha para trás e não vê Robson e começa a gritar: “ Robson, cadê você? Onde você esta? Sem resultado... Saíram a procura dele. Depois de um bom tempo de procura, lá estava ele puxando um fio, que saía de dentro de uma cuia semelhante uma casca de tartaruga: quando acionada fazia um  barulhão intermitente. Entretido, brincava como uma criança não se importando com o perigo que assolava o ambiente, ficando no mesmo lugar como a um hipnotizado.
Áureo acabrunhado disse assim: “ Isso, só pode ser um aviso chegando em algum lugar quando se esta em apuros. Vamos sair daqui já e pé na tábua, aqui realmente não é nosso lugar!!! É uma casa de horrores!” Como a casa era imensa, demoraram para sair...
Passaram por um cômodo que chamou a atenção de todos. Uma mesa cheia de livros amarelados e as pontas todas consumidas pelo tempo e um tinteiro seco e grande ; uma pena de ave enorme dentro do tinteiro. Muitos esqueletos, roupas pelo chão e muito ferrugem... Um lugar muito macabro. Parece um massacre...afirmou Áureo. Vamos sair daqui já! Sebo nas pernas pra que lhe queremos!! Saíram voando até chegarem em seus cavalos. Correram tanto, que se cansaram e também seus animais.  Longe, bem longe dali, descansaram. Depois de um longo descanso; foram a procuro de água, seguindo o mesmo esquema. Observando sempre o caminho das imbaúbas, até chegarem lá... Que loucura! Que travessos! Mergulharam nas águas sem pestanejar...
Eloy, sempre atento a qualquer imprevisto, ouviu um ruído, semelhante a um animal faminto e disse á todos: “ Vamos descer dos cavalos e andar bem devagar... Psiu...Ouçam... Ali! O que viram foi de arrepiar os cabelos : Uma jaula enorme e muitos animais, em plena mata fechada: ( leão, tigre, pantera negra e outros...) Logo adiante, uma gaiola gigante cheia de pássaros de muitos tipos. Um cenário de  fazer dó .
Rener, um pouco assustado, bem baixinho falou:”Meu Deus! É tráfego de animais! A gente sai de um horror e cai em outro!” Novamente montaram em seus cavalos e sumiram pelo pasto a fora, arranhando-se e cansando os animais, que bufavam sem parar...

Depois... quando tudo parecia calmo ; algo se moveu em uma moita de capim. Novamente muito silêncio... Um estalido se fez ouvir, parecia quebra de galho seco. O que será? Vamos averiguar... Os cinco, bem de mansinho conseguiram ver de longe: um anãozinho escondido atrás da moita , certamente tremendo de medo. Coitado! Perguntaram: “Quem é você? Onde mora? O que faz aqui, sozinho no meio da mata? Claro! Não houve resposta...” Talvez não entendesse a nossa linguagem, ficando por isso mesmo, mudo e surdo. Só faltava mais essa!
E eu que pensei que “anão”só existisse em histórias de “Branca de Neve e os sete anões”. Que descoberta fantástica! Quando chegar na fazenda eu vou colocar a boca no trombone: Extra...Extra...Extra...! Anão existe mesmo! Eu vi com meus próprios olhos...! Robson engasgado sugeriu: “Deixem que ele se vá, depois seguiremos seus passos! E assim fizeram. Com muito sacrifício chegou a seu destino com passos dificultosos e embaraçosos, entrou em um buraco e lá permanecendo...
Robson quis entrar, mas não conseguiu; o buraco foi estreitando e ele voltou desanimado, por não saber nada dele. Preocupado disse:  “ amanhã voltaremos e aí...
Rener retrucou: “Deus me livre! Passar por tudo isso, outra vez? Não...não sem a
bússula é ponto final.
Enfim... já noite e muito custo, avistaram a fazenda de onde saíram A FAZENDA DO SENHOR EDUARDO. Lar doce lar... Custamos a te encontrar!
Cada um foi para sua casa e na lembrança um emaranhado que levará um bom tempo para sumir do mapa.
Mas... o feno, aos cavalos cada um se encarregou de presentear o seu .





São emissários do mal para o mundo
Aqueles que semeiam a semente da discórdia
Entre os homens.

Pensamentos


Conto contigo na  eternidade
Espero dizer e sorrir
Que não há nada mais lindo no mundo
Que amar ,sem ninguém ferir.

Meus pensamentos


A indiscrição faz mal á alma
É violar  a privacidade dos outros.

sábado, 17 de março de 2012

Meu netinho Mateus

Que menino espertinho
Que fala tudo certinho
Enrola a língua direitinho
E fala como um matraquinha.

Hum... mais gosta também de traquinagem...
Jogar objeto pela janela, era sua especialidade
Jogar o celular de sua mãe no vaso sanitário era outra prioridade
Para ele não havia barragem que o fizesse parar de traquinar
Em uma folha de plástico ou tampinha de garrafa
Ele “jaz¨ escorregava pelo chão
Com as mãozinhas esticadas
Girava pra lá e pra cá
Confiante sorrindo ele falava
Olha o meu skate!
Com seu velotrol corria pelo jardim
Pedalando sem parar...
Concentradíssimo ele falava:
Viu?Gosto de dirigir, também estacionar!
 
Com seu tio no carro, gostava de passear
Colocava as mãozinhas no volante
Começava a buzinar...fom...fom!...
Com os bracinhos na janela a todos cumprimentava
Erguia a mão esquerda e acenava
Muito feliz ele dizia:olá, como vai, tudo bem!?!

Ao lado de seu computadorzinho começava a cantar...
“Agora posso até cantar...Agora posso até cantar!”
Era de sua autoria...
Pegava um objeto e o fazia de microfone, cantava... dançava e rebolava
Enrolava a lingüinha, levantava as mãozinhas e sorrindo dizia:
Sou agora o cantor Michael Jackson

Um dia eu o vi entrar no baú de brinquedos e dentro dele colocar:
Volante, marcha, buzina, chave e retrovisor...
E começava a dirigir, fazendo um barulhinho
Semelhante a um motor...
Logo... saia para urinar, fechando o olhinho esquerdo
Bem baixinho ele falava: “meu xixi esta dizendo alguma coisa comigo:”
Escuta: hei amigo, cuidado para não urinar no chão!!
Que bela imaginação! E realmente um menino prodígio e muito versátil
Sabe quanto anos ele tinha na época?  Dois anos e alguns meses...

“VOZ INAUDÍVEL”

Quando me vi sendo cortada
Nos fundos de um quintal
Senti... a cada machadada
Muito mais...quando o golpe foi fatal


-Por favor... não me corte não!

Quando na verdade fui ao chão
Algo dentro de mim desmoronou
Supliquei... mas... tudo foi em vão!
Não dou frutos ... mas, minha sombra
Com orgulho eu lhe dou...

- Por favor não me corte não!

Sou como berço para os pássaros
Seus ninhos são feitos em mim
Seus filhotes cantam felizes e fazem coros
Mas...me cortam mesmo assim...

-Por favor não me corte não!

Minhas lágrimas escorrem pelo tronco
Meu caule molhando a terra.
E o líquido branco que derramo
É meu manto cobrindo o chão
É minha dor...dessa eterna ingratidão


-Por favor...Não me corte não!
"Essa é a voz de uma árvore"

AIROLG.   
 Aconteceu aqui no meu quintal. E quem foram os autores?
Dois homens.
E quem são?
AH...Isso eu não conto não!! 

“Último dia do carnaval”22-02-2012 Terça_feira



“O acampamento”
Meu filho, nora e seu filho Bernardo, Foram acampar, levando com eles, meus netos, e bisneto. Cada um levando sua respectiva barraca; levando também, alguns entretenimentos como:computadores, celulares etc.
Tudo bem... Lá se foram eles, a procura de um notável lugar... Depois de muito procurar, avistaram um excelente e impressionante lugar; onde havia muita água e água não podia jamais faltar...
As crianças, ao ver o dito lugar, gritaram de felicidade: “ Oba! Uma cachoeira!
Outro exclamou: O Quê? Cachoeira? Onde?
Que lugar maravilhoso! Podemos brincar e nadar...
Meu filho empolgado com o lugar, pegou a enxada e começou a capinar o lugar escolhido. E olha, que lugar encantador! É aqui que vamos acampar; gritou ele!
Começaram a edificar suas barracas; uma perto da outra,para evitar alguma eventualidade. Ao lado das mesmas, um lampião.
As crianças, brincavam de joguinhos e outros corriam em volta das barracas, até ao anoitecer...
Anoiteceu...Os pirilampos começaram à aparecer, assanhados piscavam à todo instante; parecia que queriam dizer: “Olá, aqui é o nosso lugar! Não pareciam intimidados com tanta criança, invadindo o seu espaço... As crianças encantados com as luzes dos bichinhos ; acendendo e apagando suas lanterninhas, quiseram também mostrar suas habilidades; acendendo e apagando suas lanternas, fazendo malabarismo,como quisessem também dizer: “Viu...também sabemos fazer mágicas!! Não contavam com nossa astúcia!
Mas... quando tudo se apagou de vez, o escuro tomou conta de todo ambiente... Nossa! O medo apoderou-se do espaço. Ninguém mais quis abrir o fechecler das barracas.
Alguém gritou lá dos fundos: “Que experiência fantástica!” Mateus com uma voz embaraçada soltou essa: “Que maneiro! É hora dos bichinhos da noite transitarem por entre as barracas!” Nesse momento, o silêncio foi total... mesmo assim, alguém ousou disser com uma voz amedrontada: “ Vire essa boca pra lá! Mas, pensando bem, não deixa de ser uma experiência Fantástica!”
Além das estrelas e o luar que iluminavam o ambiente, havia a Andréia que monitorava o acampamento a todo instante, com sua lanterna na mão.
Depois... só se ouvia o barulho das folhas secas no chão e as folhas que esbarravam nos troncos das árvores, que oscilavam sem parar; fazendo aquele barulhinho sinistro que dava medo.  Bem perto das barracas, ouvia-se passos de animais. ..  Animais? Quais? Onças?Coiotes? Lobos? Meu Deus! Que horror! Não pode ser... Coiotes aqui, no nosso acampamento? Mais uma vez o medo atingiu todos nós. .. De repente...eu deitada na rede,ouvi um barulho semelhante a um tiro: “PUM! Eu me perguntei: Um tiro aqui? Comecei a sair devagarzinho da rede e no esforço que fiz, ruiu a rede ; arrebentando-a fazendo um ruído assim: ClicccCliccc e eu caí ... batendo com as nádegas no chão e esfolando meu braço esquerdo. Só me faltava essa agora! Eu havia me esquecido, de entrar na barraca que ficou a noite inteira vazia.
Bem... Felipe dormia a noite toda. Não se incomodou com os ruídos...  Camila ficou nos joguinhos até tarde também não se importou.
A Andréia, para incomodar e tirar o sono de todos.; quando tudo se aquietava, ela gritava: “Olha ai gente! E punha o celular para atormentar: São exatamente doze horas. É hora de levantar. Alguém lamentava: “Eu quero dormir É muito cedo!!
E eu falava um pouco chateada: Pare com isso ! É muito tarde para gritar assim.
Ela respondia rindo: “É carnaval ,que mal há nisso? Vamos bagunçar, a noite é uma criança!!  Nesse ínterim... outro barulho se fez ouvir e alguém gemeu... Aiiiiiii minha cabeça!  Eu preocupada perguntei:O que foi isso? Ninguém respondeu... Corri para ver o que aconteceu...Foi o meu neto, Marcos Jjúnior que gemeu. Vó, não se preocupe, não foi nada, foi só de raspão... Foi um susto, nada mais. Muito assustada, ainda insisti: Venha eu faço um curativo se for preciso. Vamos procurar ajuda. Logo... ouvi risadas e mais risadas..... RÀ...RÀ...RÀ... ! Eram as crianças que riam sem parar. Que loucura , estavam realmente felizes...
Amanheceu... Foi aí que terminou nosso acampamento. Que pena! Acabou  o que era doce.

Na verdade... Tudo aconteceu assim...
Todos queriam passar por uma experiência... Então meu filho e sua esposa, encontraram uma ótima solução e disse: “Que tal, acamparmos no terreno de minha mãe? Lá teremos água, banho à noite na piscina. Temos árvores frutíferas, árvores nativas e muito mato. Não é isso que queríamos? Temos alguém monitorando, enquanto dormimos; não correremos perigo de sermos atacados por animais selvagens.
E o tiro que ouvimos? Fica por conta da imaginação das crianças. Foi apenas uma goiaba madura, que caíra sobre a cabeça de Marcos Júnior e ele se assustou gritando e todos riram a valer..
E os animais? Bem...Os animais também ficam por conta da imaginação das crianças que tem uma imaginação muito fértil, bom para produzir uma boa redação; usando suas fantasias...E isso tudo...Essa felicidade toda, se passou no meu terreno e eu também tomei parte. Que carnaval maravilhoso! Até o próximo.

Os coiotes: São os ratos que de vez enquanto saem de suas tocas procurando alimento.
Os lobos: São os cachorros da rua que, apavorados com a bagunça das crianças uivavam sem parar...
As onças:São os gatos que subiam e desciam os muros da nossa divisão miando.
E  a cachoeira?Ah, a cachoeira...bem... é a piscina rá...rá...rá...rá...
            Agora , nosso elenco: Andreidson,Susana, Pedro, Camila, Filipe, Ludmila, Marco Júnior,Andréia, Mateus, Adriana, Marquinho, Androcles e Eu.






















A sombra


 Fiquei longas horas admirando uma árvore no meio do pasto
Que mesmo castigada pelo sol, exibia seu enorme tronco
Sustentado seus grossos galhos e largas folhas verdinhas com muito gosto
Sempre corajosa, exibia sua sombra como a uma enorme sombrinha
Autêntica e generosa.
Que bela sombra! Que belo gesto!
Que lição de vida!
Nada a fazia desistir, de tão nobre beleza!
O criador do mundo deu a ela o poder:
Encantar
Contagiar

Embriagar a quem quer que seja...
A quem quiser por ventura
Usufruir dessa imponente e majestosa árvore.
Que bela sombra ela dá...!!!!

A grande homenagem

Eu estava dormindo um sono gostoso e tranqüilo...logo comecei a caminhar... Senti que o chão por onde eu andava, começou a tremer, rompendo em um enorme buraco e eu cai....Ao cair... pude ouvir um barulhinho de água.  Olhei para trás e vi, uma cascata surgindo no meio do bosque; escorrendo ao longo do caminho por onde eu passava.As águas cristalinas espirrando gotículas por todos os lados ao bater nas pedras.
As borboletas sobrevoavam esse lugar, abrindo e fechando as asas, exibindo suas lindas asas coloridas...
Os pássaros cantavam, ao sabor da liberdade e pousavam nas flores as margens do riacho que se formava, a medida que escorria a água.
Os animais corriam pela relva verdinha, subindo e descendo os montes que a relva oferecia...
Os pirilampos acendiam e apagavam, suas lindas lanterninhas sem cessar...
As árvores sussurravam graciosamente, com um simples toque de galhos e folhas ao mesmo tempo, deixando algumas caírem pelo caminho, copando o solo, como um enorme tapete por onde eu passava...
Tudo era encantador...e eu sorria...
De repente...senti carregada por muitos números, em média de “zero a cem”. Eu pude notar com exatidão,que o “zero e o sete”se destacava mais, que os outros números. Estavam sempre resmungando, a medida que caminhavam. Quando o zero distanciava do sete,o sete o puxava corrigindo-o e assim iam...num corre-corre que fazia dó. Parecia que ambos, estavam preocupados com alguma coisa, muito especial.
O zero cansado de correr atrás do sete indagou:-Meu caro amigo número sete, perdoe-me a pergunta: Porquê tenho que estar sempre ao seu lado? E por que você quer que eu fique sempre...
Com muita tranqüilidade o sete respondeu:_Sabe por quê, meu caro amigo zero?É por que, temos que nos manter sempre juntos, na posição certa, na hora certa...e também,porque somos os números principais dessa história... Entendeu caro amigo zero? Se você ficar sempre do meu lado esquerdo, você sempre será um zero a esquerda, mas; se você ficar sempre do meu lado...
Você me completará e eu completarei você. Juntos nos completaremos; é o nosso segredo, por enquanto...Tudo bem? O zero entendeu e sorriu...e com alegria respondeu: Entendi meu amigo, a sua notável mensagem...
A noite se fazia dia...diante de tanta beleza, alegria e grande colaboração de todos enfim...
Os números se comunicavam...
A natureza correspondia...
Os pássaros cantavam...
A natureza sorria...
Tudo era contagiante. Tudo era pura magia e magia que entusiasmava.
Fui observando e me perguntando:
Por que tudo isso? É uma surpresa e para quem?
 Por que os números estão se reunindo?
Por que o número sete desentende tanto com o número zero?
O quê que a natureza tanto se manifesta?
E por que que eu estou assistindo tudo isso?
 Como fui parar aqui neste mundo mágico?
Mas...os números estavam me sondando e captou os meus pensamentos e em um só tom responderam:_Sabe minha cara, você também faz parte dessa história! Estamos felizes por estar aqui conosco; nesta singela comemoração...
Logo, o zero e o sete deram as mãos na posição certa, na hora certa e juntos formaram um coração e em uma só nota disseram sorrindo: “Assente se... e as flores se transformaram em um lindo banco em pleno bosque,e me assentei... Logo...um grande relógio por encanto, soou as doze badaladas. Eram exatamente meia noite em ponto.
Foram aproximando as árvores,pássaros,borboletas, pirilampos e todos animaizinhos do bosque.
Os números... os resmungões: o zero e o sete; com segurança e muita garra disseram: “A você nossa amiga, que sempre amou a natureza, que sempre nos cativou, pelo seu empenho de luta e sabedoria e sempre defendeu a natureza, aí no seu pequeno mundinho... Temos a honra de homenageá-la com uma canção linda, que você conhece e gosta muito.  Ouça: “-Fica sempre, um pouco de perfume, nas mãos que oferecem rosas, as mãos que sabem ser generosas...”
Feliz aniversário! Que Deus lhe dê saúde e que seja muito feliz !!
Pude observar que, alguns números que estavam conosco, desciam uma escada em ordem decrescente, cantando baixinho a mesma canção e estavam indo embora;á medida que desciam, sumiam como fumaça. Porquê?
Os dois, o zero e o sete, incontinente disseram: “Aqueles...? Aqueles...Ah! São os números de “sessenta e nove à um”. São os que já passaram em sua vida, não voltam nunca mais . Foi a sua história de vida . São história quando você era bebê, adolescente, estudante, casada, sua dor e seu relacionamento com seus cincos filhos; netos,bisneto. Foi uma linda história que você escreveu, e olha, que linda família! Que linda história de vida que você escreveu!
Eu mais uma vez perguntei: E aqueles números que estão subindo em ordem crescente cantando a mesma música ?  Os dois responderam com exatidão: Ah! Sim...Aqueles... são a história que você ainda não escreveu... São os números de “setenta e um a cem”..É outra história... Você vai desenrolar à medida que viver... Tudo bem?  Abaixei a cabeça e perguntei: Será que consigo chegar lá?
A todo vapor responderam: “Para Deus nada é impossível!”
Deram as mãos e foram subindo e desaparecendo como fumaça, deixando escrito no chão: “Parabéns pelo seu aniversário1 felicidades! Se cuide, heim!
Tudo foi sumindo em ordem decrescente...
Então eu acordei chorando, ouvindo a mesmo som de suas vozes ... sumindo...sumindo e eu disse baixinho: É por isso que cochichavam tanto. Não queriam que eu soubesse que estava completando setenta anos. Não queriam que o zero ficasse à direita do “sete” formando o número setenta. Que levadinhos  heim ? Me enganaram direitinho!Eu ainda disse chorando: Obrigada mãe natureza, obrigada pela pomposa homenagem, estou encantada! Nunca esquecerei de vocês. Adeus!  
Acordei... e me vi deitada na minha cama. Olhei para o lado direito e vi o espelho retangular, o criado mudo a minha frente o guarda roupa  ao meu lado esquerdo o crucifixo pregado na parede. Da minha cama pude ver pela fresta da cortina, a luz do dia surgindo em plena matina. Parecia que queria dizer: Felicidades senhora! Que tudo corra bem, como você deseja!  Levantei...Já recebendo felicitações as meus setenta anos de vida. Dos meus filhos, netos, genro e noras .

sábado, 14 de janeiro de 2012

Meus pensamentos se perderam por aí
Tropeçando nos pedregulhos
Da vida.
O amor surge...
Não sei de onde vem
Nem pra onde vai...
Deixa marcas profundas
Inesquecíveis...
Num pequeno planeta
Que se chama coração.

A felicidade é a realização de nossos sonhos.



Sonhos... são fragmentos de diferentes aspectos
Que nosso consciente deseja realizar
E nos fazer felizes e capazes.




O sorriso é o nosso comportamento do nosso exterior
Quando em sintonia com a felicidade...

Meus pensamentos 03

Quando a tristeza invade minha alma
Sinto uma vontade imensa de chorar...
Mas, ao lembrar que é preciso aproveitar
Bem nossos momentos, aqui na terra
Eu volto incontinente a sorrir...
Um dia...nossos caminhos se encontrarão...
Tenho certeza.

Meus pensamentos 02

Como a chuva que cai sobre as plantações,
Molhando-as
Fecundando-as
Para que a humanidade viva em abundância
O mestre da sabedoria
Faz nascer e crescer o amor em nossos corações
Tornando-nos sábios e felizes.

Meus pensamentos 01

Debaixo do véu negro da noite
Se esconde, um coração angustiado
Explorado pela esperança
Que tanto promete
E esquece de cumprir...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

“É DIFICIL”


Como é difícil Senhor
Seguir seus caminhos sem confiar em ninguém
Como o senhor nos ensinou...
Como  é difícil,falar somente a verdade
Onde a mentira predomina, roubando nossa paz
Sufocando nossa voz...
E como é difícil, ver pessoas se aliando a mediocridade
Por medo de perder amigos, empregos status...
É difícil ver e sentir a verdade sufocada pela mentira
Falando mais alto, estreitando os laços de amor e justiça
Entre DEUS e o homem
Que tristeza Senhor
Viver no meio dos amigos
E viver como irracionais.

Canção do vento -Edson

OVENTO”
O vento sopra...
...sopra agitando o mar.
Cantarolando, sempre a caminhar
Sem saber quando parar...
O vento sopra,para onde ele vai
Rodopiando sem parar?!
Vai cumprindo o seu destino
Soprando e cortando o mar...
O vento sopra...
Que segredo ele tem?
Só vem aqui de passagem
Ninguém sabe de onde vem
O vento sopra...
Sem começo sem um fim...

De vez em quando ele volta
Beijar as águas azuis do mar
O vento sopra,sopra cortando o mar...
Quem sabe...um dia ele volta
E me encontre assentado no mesmo lugar??


O Edson escreveu esta música e eu a coloquei aqui no meu escrito...

“MINHA CADEIRA DE BALANÇO”

Dileta cadeira
Que me embala e me faz dormir...
No seu balanço que vai e que vem
De um modo tão acolhedor
Eu descanso meu corpo
Pesado e cansado
Desgastado pela labuta da vida
Amiga e companheira de todos os dias
Nesse assento macio e aconchegante
Eu fecho meus olhos e começo a sonhar...
Recordo minha infância, minhas histórias
Cenas antigas,alegres e tristes, filmes quase apagados
Da minha envelhecida memória...
Mas, mesmo assim,procuro sonhar.
Sonho com o impossível e porque não?
Acreditar no amanhã!
Gosto do seu assento gostoso
Sentir-me como uma pluma
Flutuando inocente no ar!
Oh! Como é bom estar contigo
Balançando pra lá e pra cá.
Saudades...,,