domingo, 22 de agosto de 2010

UM CERTO HOMEM

Certo homem , senhor de idade, de pele escura , silencioso, de cara fechada; assistia todo domingo, a primeira missa da manhã , ao lado de seus cachorros de raça comum. Esses, permaneciam quase imóveis, olhando para o padre, que calmamente rezava à missa. Um dia , lembro-me bem, esse homem, não apareceu à igreja, para a missa da matina e todos deram falta dele até mesmo de seus cães, porque não?( Eles ficavam quietinhos e quietinhos acompanhavam o seu silencioso dono.)

Ele morava ao lado de um córrego e sua casa muito simples composta de dois cômodos sem reboque. Havia apenas uma porta e uma janela, essa dava para uma densa mata quase intransitável . Esses, seus cachorros uivavam sem parar; parecia um lamento. Resolvi averiguar; a porta estava entreaberta e os animais podiam entrar e sair quando bem entendessem.

De imediato, senti um odor insuportável; algo de mal havia acontecido. Fiquei muito preocupada, confesso. Lá estava o homem esticado, no frio chão, morto.

Seus cachorros, hora pós hora, lambiam o seu corpo inerte no chão. Dava pena de ver! Logo, foi enterrado pelos vizinhos.

Chegou novamente o domingo. A missa começou...

De repente, foi chegando um a um, de seus cachorros, bem de mansinho, e ocupando o mesmo lugar, onde seu dono sempre ficava, ouvindo talvez, o padre pregar o seu SERMÂO DOMINICAL. Parecia que entendiam o que o padre falava. De vez em quando, eu olhava, aquele “ cantinho reservado”, onde seus cães e dono ficavam. Era um quadro que chamava a atenção de todos que iam assistir a missa naquele horário .

Eu ouvia de vez em quando, alguém falar alguma coisa a respeito...

Coitado dos cachorros, eles sentem a falta de seu dono!! Nem por isso, eles deixavam de assistirá missa, estavam acostumados . Ficavam assentados no chão quietinhos, como seu dono estivesse ali presente.

É , realmente os os cães são os melhores amigos do homem. Acredito.

“O bom costume faz o amigo.”

“ Humildade”

O sol contemplava um lindo jardim, que ostentava suas mais lindas flores, que coloriam todos os canteiros. Era primavera, que de mansinho chegava sorrindo para o jardim.

A Margarida, muito comprida espreguiçou-se no canteiro dizendo em alta voz:

-Que lindo dia; Não é miosótis?

O miosótis que ainda não havia percebido a primavera chegar, balbuciou mal humorado:

-O que foi que você disse, margarida? Pode repetir, não entendi direito, o que você disse. Pode repetir, por favor??

A margarida muito geniosa alterou a voz:

-Ô quê? Está surdo? Se liga rapaz! Ora, eu disse que... Ah, Não vou repetir... Quem manda estar sempre desatento! Que coisa... !

A violeta humildemente, ao ouvir a fala dos dois, salientou-se:

-Você tem razão, margarida, o dia está realmente maravilhoso, com a chegada da primavera; as flores ficam mais lindas e alegres e os canteiros repletos de flores, por tanto, sua resposta não está adequada para esse dia . Não me leve a mal. Só quero concordar contigo, quanto ao dia maravilhoso.

A margarida muito arrogante, gostava de aparecer e humilhar suas amigas, disse sarcasticamente: -Não perguntei você violeta, deixa de ser intrometida!! A propósito... Pena que você violeta, não possa ostentar suas flores neste dia, ou seja, na primavera, acho que você nem as têm, não é mesmo? Nunca as vi ...

A violeta serenamente balbuciou...

-Sim, eu as tenho e abaixou a cabeça humildemente...

Um belo dia,uma senhora muito elegante, proprietária do castelo florido, passeava pelo jardim, a procura de belas flores, para ornar seus aposentos, que carecia de beleza natural e perfume para dar mais vida ao ambiente. Ela contemplava cada uma, cheirando e sentindo o seu perfume. As flores se esticavam, principalmente a margarida, que esticava o seus talinhos compridos, para ser o centro de atenção da madame, do grande castelo, ou do grande jardim . Depois de analisar todas, decidiu:

-Fico com as violetas... Quero um buquê de flores de violetas. Elas são além de lindas , são perfumosas e sua cor lilás, faz meu gênero, não desfazendo das outras é claro, são lindas também , mas; as violetas me agradam mais . Cativam-me.

A margarida desejava ser a preferida, desejada. Queria enfeitar os aposentos da madame. Ficou furiosa, quando viu a madame separando com jeitinho, as folhas uma das outras da violeta. Lá embaixo das folhas estavam suas lindas flores e que perfume exalavam ao tocá-las! Suas flores lilases, debaixo de suas redondinhas folhas verdinhas; não para escondê-las, mas; para se protegerem, quando tocadas, exalavam aquele perfume gostoso, mágico por todo jardim. A margarida, sentindo o perfume chegar até ao seu canteiro, de ciúme exclamou:

Não acredito, que perfume gostoso!! “Muito envergonhada pensou” E pensar que eu lhe falei ironicamente ... Se eu pudesse retroceder o que disse .Que pena! Ficou decepcionada, não sabia que as violetas possuíssem flores. E que belas flores! Não quero falar do que não sei... Disse arrependida...

Muito triste pela ofensa, a margarida começou a imitar as violetas na humildade e discrição .

Quando alguém aproximava do jardim, ela era a primeira a se inclinar, em sinal de cortesia. È por isso, que a margarida vai crescendo, crescendo, depois, com o tempo seu talinho aos poucos vai se inclinando até tocar ao chão. Nunca mais quis ser indiscreta . Depois de muito meditar,chegou a conclusão:o sol nasceu para todos,quem sou eu para discriminá-lo.

Lá em cima,o sol que tudo via e ouvia,sorriu para todos...cá na torre.





“Moral:o sol nasce para todos.”

“ O ciúme”

O olho admirava “tudo”na natureza. A pálpebra enciumada, olhou de lado, sorriu amarelo, virou e disse severamente:

O que você está olhando “olho”?

O olho respondeu calmamente:

Ora, estou contemplando a natureza, não posso?

A pálpebra disse zangada:

-Não! Não pode! Porquê você não olha “tudo” em mim?

O olho sorriu maliciosamente dizendo:

-Você não deixa querida! Você se fecha toda!

A pálpebra muito zangada, fechou a janela do olho, castigando-o sem piedade.

O olho cansado do castigo gritava:

- Abra a janela do meu olho, pálpebra! Eu quero enxergar! Abra...

Os cílios que todo ouvia, deu uma gostosa gargalhada dizendo:

-Pálpebra? Vê se isso é nome? Que horror!

A pálpebra furiosa, ao ouvir isso resmungou:

-E o seu cílios, é lindo ; é nome também?? Cada macaco no seu galho, ora! Só faltava isso agora...

Os cílios muito sem graça, envergonhado, olhou para cima e disse quase chorando:

-Ei, você aí de cima, do quarto andar; fique bem quietinha no seu lugar sobrancelha, o circo está pegando fogo! Se não, vai sobrar pra você!

Deu uma gostosa gargalhada, ficando quietinha no seu lugar. A sobrancelha ficou sem saber como e porquê os cílios lhe falou assim...



Moral: cada macaco no seu lugar.

“ Mal entendido”

Uma lagartixa espreitava um enorme pernilongo, que fazia tudo para ultrapassar a vidraça de uma janela, na esperança de encontrar dentro da casa, o seu alimento preferido: “o sangue”. Sugar sangue das pessoas era o que mais sabia fazer, para sua sobrevivência.


Relutava, relutava, mas; sem resultado. Não sabia que a vidraça da janela o impedia de entrar. Bem atrás da lagartixa uma enorme aranha. Ela esperava o momento certo para atacar sua presa. Mirava, mirava a lagartixa, mas; também sem resultado.


Ia passando por ali, um mosquito, que ficou olhando os passos dos três : o pernilongo ia pra lá a lagartixa também. A lagartixa dava um passo pra cá a aranha também. Ficou olhando por longo tempo, sem nada entender. Pensou se tratar de uma nova dança, mas; resolveu perguntar:
- Amigos, por favor, qual é o nome dessa nova dança?
 Eles, nada. Estavam concentradíssimos. Então, o mosquito resolveu imitá-los: pulava pra cá e pra lá, de vez em quando dava umas sacudidas. Até que, um grilo gritou bem alto:
- O mosquito bobo! Não está vendo que eles estão a procura de suas presas?! E fuja, fuja enquanto é tempo, que aí vou eu, se não quiser ser a minha também!!!


O mosquito envergonhado, por não ter entendido a situação, abaixou a cabeça, arregalou os olhos e... saiu voando batendo as asas em tudo que via, dizendo em alta voz :
- “asas, pra que te quero!” “Não quero servir de banquete pra ninguém!”


Moral: anda pra frente, que atrás vem gente.

“A LIÇÃO”

Era uma vez , uma menina que se chamava Rosinha . Ela possuía muitos brinquedos, todo tipo de brinquedo e muitas bonecas. Mas ela era muito desatenta, deixava suas lindas bonecas sujas, mutiladas e jogadas em cada canto de sua casa . Além disso, arrancava seus braços , pernas e as deixava despedaçadas.

Seus ursinhos de pelúcia, ficavam sem seus olhinhos, orelhas e suas boquinhas, isso, quando não arrancavam seus pelos. Era um horror !

Em cada canto, via-se uma boneca esquecida pela menina …

Um dia , ela brincou o dia inteiro, com quase todos brinquedos, mas; cometendo os mesmos feios costumes. Anoiteceu... Ela entrou em sua casa , tomou seu banho e logo adormeceu. .. No meio da noite, houve uma grande rebelião. Suas bonecas, ursinhos de pelúcia e demais brinquedos, saíram dos dos cantos, sujos e quebrados e entraram no seu quarto e jaz nos seus sonhos, bem no dia do seu aniversário. Ela parecia tão serena …

De repente...Uma voz soou nos seus ouvidos :

- Acorda! Acorda! Ela assustada perguntou:

Quem... Quem está aí?

A voz respondeu:

Somos nós , seus brinquedos! Estamos tristes, sujos, despenteados, sem roupas e mutilados. Olha só pra nós … Merecemos isso? Nós que durante tanto tempo , a fizemos tão feliz !

Cada um por sua vez falou:

Olhe só pra mim … sou um de seus ursinhos de pelúcia, que uma perfeito, você brincava comigo, agora sem uma das minhas perninhas, não ando como antes, mas ; pulando... pulando cheguei até aqui ; você se lembra Rosinha?

Ela olhou e nada falou...

Depois uma de suas bonecas aproximou-se e disse:

- Gostaria de lhe dar um abraço, bem apertado, mas... mas; sem um deles, não será possível .

Um bonequinho aproximou-se e entregou-lhe um papel escrito:

-Gostaria de lhe dar um beijo no rosto parabenizá-la pelo dia do seu natalício , mas; falta-me a boquinha, que você arrancou, a última vez que brincamos juntas .. .

Rosinha ficou pasmada, sem piscar os olhos , por ver aquela cena horripilante !

Lá no cantinho do seu quarto, estava um corpinho de boneca, sem a cabeça …

Ela esboçou um sorriso amarelo de vergonha e balbuciou :

-De quem é aquele corpinho, ali no cantinho ?

Um deles respondeu:

- Ora, era sua bonequinha preferida, que você jogou no canil de sua casa, e um de seus cães malvado, arrancou-lhe a cabeça . Lembra-se ?

-Oh ! Disse com um ar de arrependida : Não! Não me lembro !

Aproximou também, um moranguinho de feltro, todo sujo sorrindo, permanecendo assim todo tempo... Rosinha olhou e disse :

- Venha cá moranguinho , quero lhe falar no ouvido !

Um deles, mais que depressa falou:

- Não adianta, ele não tem mais seus ouvidos! É por isso que fica sempre sorrindo. Não ouve mais...

Houve um grande silêncio... De repente, uma de suas boneca falou muito triste:

- Sabe Rosinha, viemos no seu quarto e entramos no seus sonhos, porque queremos abraça-la e festejar com você, o seu aniversário , apesar de estarmos tão separados pela situação em que estamos. Queremos também lhe fazer um pedido ; que fiquemos a partir de hoje, limpos e perfeitos como antes . Não queremos mutilações, sofremos muito com essa indiferença . Quem sabe, uma vez limpos , perfeitos, você anima a brincar conosco ?

Rosinha com os olhos vermelhos de tanto chorar, quase sem fala balbuciou:

- Nossa! São muitos brinquedos! Onde vocês estavam que não me lembro?

Disseram num só som :

- Em todo lugar, jogados pelo terreiro! Pela casa e em todo canto. Estávamos isolados pelos cantos e você não nos percebeu? Agora estamos juntos, porque resolvemos pedir socorro. Não queremos mais distância ! Queremos brincar. È difícil Rosinha?

Ela prontamente respondeu:

-Claro que não! Vou providenciar uma clínica e , vocês vão ficar perfeitos e limpos. Aguardem-me . Mas, antes quero pedir desculpas pelos maus tratos, meus desleixos . Prometo ficar bem atenta de hoje em diante. Como ponto de partida, farei eu mesma esse trabalho.

Amanheceu... Rosinha levantou-se, pegou: agulha, tesoura, linha e uma tina e a encheu de água e começou a limpeza. Após, colocou-os no varal e os pendurou para escorrer. Depois de tudo arrumado, ela olhou para o varal e os viu limpinhos , ela sorriu...Seus olhos brilhavam agradecidos por aprender a lição que seus brinquedos lhe deram. Sorriu novamente e exclamou: Ufa! Que sonho! Melhor dizendo: Que pesadelo! Que sufoco! Não quero passar por isso mais , nunca mais ...

“NOVA IDENTIDADE”

Tudo fiz, para conservar nossa felicidade

Que nossos corações palpitassem juntos,
no mesmo som , na mesma nota .

Mas, o nosso cotidiano, não retratou o quadro que almejávamos

Onde os laços não desatam, não desaparecem,
 não arrebentam jamais .

O ocaso foi mais forte e inevitável , restringindo meu caminho ,
num atalho íngreme ,

Difícil de caminhar, difícil de suportar....

Bem sei , que lutar é o melhor remédio, melhor caminho,
 bem melhor que o tédio,

resolvi movimentar …

Recomecei …

Não me entreguei a inércia, como os fracos fazem

Caminhei...

Um novo horizonte despontou,
 coroando-me de felicidade e eu gritei de alegria :

Eureca!

Então, enclausurei os meus antigos conceitos, na auréola da PAZ

Neste momento, vi surgir, minha nova identidade...

Sou agora uma nova mulher .

Eu mudei … Pra melhor .

Eu creio.

domingo, 15 de agosto de 2010

“Carta a uma amiga muito especial”

Oi, Solidão?

Acho que você se lembra de mim, não?

Tenho certeza que se lembrará, assim que eu lhe der alguns detalhes da nossa amizade: sou aquela pessoinha, que nas horas tristes lhe procurava, debaixo das árvores do meu pequeno jardim : ora bem na matina no cantinho dos fundos de minha casa; ora de madrugada fria e longa, assentada na sala a sua espera. Pelas ruas, caminhando quase hipnotizada pelas recordações...
Ah! Você se lembra agora? Que bom! Eu estou com saudades suas...
 E você Solidão, como vai? Conseguiu mais amigos como eu, baixo astral? Não sei porque, tenho certeza que sim. O mundo está cheio dessas pessoas, não é? É o que mais aparece , não é mesmo? Minha cara amiga, eu lhe admiro muito, você está sempre disponível a acalentar as pessoas insatisfeitas, não consegue se equilibrar ante os tropeços da vida .

É pensar que sentia uma certa repugnância por você, lembra-se?
Como são as coisas e como somos idiotas!! É tão bom estarmos juntas, nos momentos de fadigas, de recordações, tristezas,dor...
 Bem, o tempo está se esgotando, tenho me despedir, porque o seu “tempo”, tenho certeza, é muito mais precioso que o meu. Outro dia nos encontraremos, na mesma caminhada da vida.

Adeus amiga Solidão! Um beijo. Vejo-lhe assim que brotar oportunidade.

De sua amiga,Airolg.

“Se Deus quisesse...”

Se Deus quisesse, que uma criança viesse ao mundo sem a presença e ajuda dos pais, Ele o ONIPOTENTE, jogaria a criança à terra e diria severamente” se vire, sobreviva...”!
Mas, Ele o Onisciente, quis que a criança nascesse de um homem e uma mulher. Para que crescesse e vivesse no meio deles e sentisse o calor e amor de seus pais.
 Mas que pena! Falta-lhes a obediência, a compreensão e o respeito, e o melhor : o amor para com seus pais ; principalmente para com o Criador de todas as coisas .
ELE está sempre ONIPRESENTE em nossas vidas.
A falta de tempo, o pouco espaço para um bom relacionamento, entre pais e filhos, afastam como muralhas, a união que poderia coexistir na formação de uma boa família, que luta e que trabalha junto, pelo mesmo ideal.
 ELE, DEUS fez o homem e a mulher e deixou que eles formassem a sua família, para para povoarem o mundo, que ELE, arquitetou e os deu para morar ; no seu verdadeiro LAR a TERRA.
E que bela arquitetura! Te amo SENHOR .

“QUE IMAGINACÃO”!

Eu estava entretida arrumando a cozinha, quando minha netinha de dois anos e meio, chegou perto de mim muito serelepe, já nas pontinhas dos pés, tentando alcançar a pia da cozinha e com a vozinha muito dengosa falou assim:
-"Vó, lave as minhas mãozinhas elas estão sujas! Olhe vó, elas estão muito sujas"!
Olhei , elas estavam limpinhas, sua mãe havia lhe dado banho naquele momento. Eu sabia que ela gostava de ficar com as mãozinhas na água, brincando como um patinho, sedento para cair na água. Ela gostava de ver a água caindo em suas mãozinhas. Então eu lhe disse:
- Não é verdade, elas estão limpinhas, não vejo motivo para lavá-las novamente, não é , gatinha da vovó? Veja como você está elegante, de macacãozinho e muito cheirosa também!!
 Ela olhou sua roupinha, suas mãozinhas e com um olhar malicioso, saiu de mansinho... Logo que se distanciou, eu a observei , ela agachou no chão, deu uma risadinha maldosa e começou a esfregar as mãozinhas no chão, sujando-as. Eu disse em alta voz:
-Não faça isso querida, você está se sujando toda !! Olha só, que coisa feia!
Ela sorrindo disse:
- Vó, agora elas estão sujas, não é ? Posso lavar elas agora?
 Confesso, não pude conter o riso. Que bela imaginação !
Na verdade foi assim que ela falou:
-minha mãozinha tá chuja, posso lavar ela agora?

“País imaginário”

Sonhei que conheci um país encantado, cuja  lei era regida por uma força tão grande, que se chamava: AMOR. Neste país não havia desigualdade, nem injustiça e todos viviam FELIZES. O Povo era solidário, dividia tudo possuía e ninguém ficava sem nada. Ali morava a JUSTIÇA As ruas eram limpas, mas; não haviam garis que as limpavam, mas; a voz da CONSCIÊNCIA SABEDORIA e COMPREENSÃO  as mantiam limpas, tornando-as lugares de passeios e encontros de irmãos. Havia muita UNIÃO nos estabelecimentos de ensino, não havia discriminação de raça, religião, cultura e posição social. Os educadores valorizavam as pessoas pelo que são e tudo faziam para que jovens, crianças, adolescentes e idosos, vivessem num mundo, onde a justiça e a verdade falassem mais alto : A linguagem do Amor. Nos setores de serviço, morava a PAZ. E essa Paz, se espalhava nos recantos mais profundos, no CORAÇÃO do HOMEM. E a nação se multiplicava, tornando-a querida e notada por todos. Não havia igrejas suntuosas ao lado de miseráveis casebrinhos, mas; uma igreja que cuja estrutura, estava enraizada no coração de cada um, ornando-o de ZELO o ESPÌRITO de um SER BONÍSSIMO, que deseja ardentemente habitar em cada um que se presa, como verdadeiro cristão. Não se via animais ferozes, pois os tais compreendiam a serenidade do lugar ... Encorajados pela fragrância de PAZ que emanava por toda região. A dor, deixou de ser DOR ... Pois, não existia doenças que os maltratavam. O ESPAÇO DA VIDA DO HOMEM . O céu era azul, PURO . Tão puro, que se via as aves, no mais alto ponto do espaço ; sobrevoando felizes a cantarolar ... As florestas eram densas e verdinhas e todos usufruíam das sombras e frutos  e podiam ouvir no meio da floresta , o canto dos rouxinóis. Os homens trabalhavam, as mulheres contemplavam a augusta aurora, que penetrava toda MENTE HUMANA e sorriam, sem medo de sorrirem e serem felizes. As crianças brincavam, sem a sombra da violência e o ódio destruidor. Os jovens sorriam e agradeciam o ONICIÊNCIA de um DEUS CRIADOR, cantando e louvando ao SENHOR . Eles sabiam que a “DROGA”, responsável por tantas mortes prematuras, não lhes dominariam. Sabiam que ali, naquele lugar sereno, a droga , não iria entrar. Havia uma força sobrenatural, como a um campo magnético, repelia “tudo” que por ventura quisesse se aproximar . Essa vinha do centro do UNIVERSO. De um SER ONIPOTENTE. DE um SER ONICIENTE. Vinha da sabedoria de DEUS. O GUARDIÃO desse LUGAR. O qual não pode ser profanado por “ninguém”. É assim que eu gostaria que meu PAÌS fosse, dentro do coração de cada um de nós. No coração do HOMEM.
 Acordei

Com poucas palavras descrevi o meu mundo .

“ O preço de uma amizade “

O ouriço cacheiro, cansado de ser repudiado pelos amigos da floresta, saiu muito triste caminhando e pensando, " Não consigo fazer amigos, de tão feio e desajeitado que sou, cheio de espinhos, no lugar de pêlos sedosos e coloridos, como os outros animais. Ninguém chega perto de mim... Será medo de se espetarem?"
 Numa noite estrelada, houve uma reunião e todos animais da floresta compareceram, menos o ouriço, que ficou de longe observando. Tentava ouvir o motivo, pelo qual, os bichos da floresta se reuniam. O assunto era: Como protegerem a floresta dos caçadores e seus respectivos cães ferozes.
 Todos deram suas sugestões, exceto o ouriço, que ficou ao longe, observando “tudo”. O ouriço ouviu os latidos dos cães e logo avistou os caçadores e seus cães, cortando tudo que via pela frente , a procura de suas caças preferidas. Ele saiu correndo para avisar seus companheiros, que ainda riam e contavam prosas, aproveitando o finalzinho da reunião . O Ouriço deu um enorme grito: Corram ! Aí vem os caçadores ! Protejam-se! Os animais não perderam tempo... Saíram correndo, entrando em suas tocas, deixando o ouriço tremendo de medo, do lado de fora. Coitado do ouriço! Tremia tanto, parecia vara verde gingando em época de tempestade e vento forte. De repente, o ouriço, vendo-se só e  com aproximação dos cães e caçadores; comprimiu o corpo de tal maneira, que expeliu espinhos por todos os lados inclusive nos cães. Depois de muitos latidos, muito barulho e gritos, houve um grande silêncio...
Um de lá dentro gritou: O que aconteceu aí fora ouriço? Você está bem?
Cá de fora, ele respondeu com uma voz trêmula ... Estou bem, graças aos meus espinhos. Agora abra a porta e venha ver, que desastre!
 Que grande surpresa eles tiveram! Os cachorros de caça foram caçados, estavam mudos, com a boca toda crivadinha de espinhos, parecia costurada, com agulha de sapateiro... È inacreditável !
 Os caçadores, vendo a inutilidade dos cães, saíram correndo gritando: “pernas, pra que te quero”? Saíram voando por aí...
Os animais que estavam nas tocas escondidos, saíram envergonhados, ao verem a cena vitoriosa, que o ouriço sozinho elaborou.
Cabisbaixo, pediram perdão ao ouriço e o agradeceram, por ter salvo a floresta e a eles naquele dia.
 Os animais com um sorriso amarelo disseram: Amigo ouriço, queremos que você, a partir de hoje, participe de nossas reuniões e seja nosso amigo. Não teremos mas medo de você ! Você é muito corajoso ! Enfrentou “tudo”sozinho, para nos proteger !
 Que vergonha, rapazes! E eles ficaram surpresos com a esperteza do ouriço.
 O ouriço muito feliz, foi para casa pensando... Agora tenho amigos,que bom ! Não viverei mas isolado e triste pelos cantos. Acredite se quiser...
Moral : discriminação é crime.

“A lição”

Houve uma época, em que os legumes não se entendiam. Cada qual queria ser o melhor:no sabor e qualidade. Era uma desordem! Todos reclamavam... O Rei dos legumes, aborrecido com a situação, andou de um lado para outro, para encontrar uma solução e resolver imediatamente essa questão... De repente exclamou em alta voz: EURECA! Encontrei a solução para esse problema! Que maravilha! Mandou convidar todo povo legumense para uma boa e grande festa ... Mandou fazer as melhores iguarias, as mais apreciáveis e desejadas no seu Reino. Houve um grande reboliço... Depois que todos se reuniram, o Rei mandou servir, com toda presteza, as iguarias, jamais vistas em todo seu Reino. Ouvia-se por todo canto, risos de felicidade no seu enorme pátio, cheios de pilastras, ostentando suas lindas trepadeiras e suas respectivas flores. O Rei levantou-se da mesa muito comovido, bateu o cetro de ouro no chão, três vezes e disse em alta voz : “ M eu querido povo. Meu povo amigo. Vi em vocês, expressão de insatisfação e muita tristeza aqui no meu Reino. Sei também, que não estão satisfeitos pelo que são e isso me aborrece muito. Todos vocês, tem suas qualidades, seus valores e são ricos em vitaminas. São úteis, no mundo dos homens. Não há motivo para tanto desentendimento entre vocês. É motivo sim, de harmonia... Cada um, tem sua própria qualidade e todos são pratos saudáveis e de sabores invejados e apreciáveis por todos ! Que mais vocês querem? Reformar a natureza, o mundo? Ousam... Quero de hoje em diante, que vocês se valorizem sim, mas, com igualdade, cada um respeitando o valor do outro, para que haja Paz neste Reino, que é de vocês também e sejam felizes de verdade. A partir de hoje, eu, Rei dos legumes, decreto harmonia entre todos. Que não haja motivo de insatisfação em nosso meio . O grande e bondoso Rei, agradeceu a todos que aceitaram o seu convite, prometendo oferecer sempre, festas para o seu povo que ele muito amava. Os legumes entenderam tudo, a razão pela qual ele, o Rei os mandou chamar, oferecendo toda aquela iguarias. Partiram felizes, cada um no seu lugar, cada um com seu sabor reconhecido e por conhecerem de perto o seu Rei. E o desejo de reconciliação fez com que a PAZ reinasse para sempre entre eles . É por isso que a PAZ vive entre os legumes até hoje.

“Andrei e seu casal de garnisé”

Andrei, era um menino silencioso , muito bondoso e inteligente. Esperto como era , observava tudo ao seu redor . Sabia registrar com segurança como uma máquina fotográfica .

Um dia apareceu em sua casa , um amigo fazendeiro de seu pai , trazendo-lhe um casal de garnisé; era branquinho , suas peninhas esbarravam no chão , de tão pequenos que eram .

Andrei morria de rir , quando o casal passeava diante dele , rebolando, devido suas perninhas baixinhas e grossas , cheinhas de penas até ao chão .

Um dia, a garnisé botou três ovinhos, cabiam os três na palma de uma das mãos de Andrei. Era muito engraçado, o centro de atração para as crianças e a coisa mais interessante que podia ter acontecido na vida de Andrei .

Sabe onde a garnisé fez seu ninho? Bem no meio das bananeiras! Como havia muita umidade, só um gerou, um lindo pintinho, tão pequeno que parecia um passarinho! Os outros dois goraram ; mas, como Andrei era muito curioso, quis testá-los para ver se estavam realmente gorados.. Quebrou um por um numa pedra ; mas acho que se arrependeu ao sentir exalar um odor insuportável, que horror!!

Longe de seu ninho a garnisezinha, foi a procura de alimento para seu único filhotinho que mal saíra do ninho já reclamava fome . Muito orgulhosa ela ciscava pra lá e pra cá, muito feliz . Quando a mãe garnisé achava uma minhoquinha, ela de alegria saçaricava imitindo sons que só seu filhotinho entendia . E ela muito feliz ciscava, ciscava e curtindo seu único baixinho ,que bicava tudo que via no chão ,sem parar; parecia fome acumulada há muito tempo.

O pintinho era tão mansinho, que comia na palma da mão de Andrei e ele se divertia muito .No meio de outras galinhas os três destacavam mais; pareciam dois pombinhos e o filhote parecia uma rolinha : pai mãe e o filhote que enfeitavam o terreiro .

Uma tarde...Chovia muito, os três ficaram debaixo de uma telha, inclinada na parede estavam jururus de tão molhados que ficaram. Depois que a chuva terminou, eles correram a procura de minhoquinhas...Corria por, um filete de água, deixado pela chuva, muito fininha, quase nada .

A galinha passeava por ali, com seu imponente filhote, quando de repente, o pintinho escorregou e como suas perninhas eram curtinhas, não conseguiu evitar a queda, acabou afundando no filete de água e se afogando . A mãe galinha, muito triste vendo o filhotinho carregado pelas águas, não pode fazer nada mesmo se quisesse não conseguiria . A garnisé desesperada ,muito aborrecida com o acontecido, sem exitar , pôs-se a tirar suas penas com o bico, ficando peladinha (certamente, um rito próprio de aves ) . É curioso, nunca havia visto coisa semelhante. Coitadinha!

Passados alguns dias ela não suportou a dor ,subiu no poleiro e tirou as peninhas que já estavam nascendo e arranco-as bicando uma por uma até as penugens. Depois caiu no chão e morreu (será que foi paixão?) Depois dizem que animais não tem sentimentos dizia Andrei, aos seus coleguinhas e irmãos .Ora, é pura mentira eles sofrem como nós ,”a maneira deles “quando sofremos perdas na família. O garnisé- pai, ainda continuou vivo, mas, parecia velho e gagá. Beliscava tudo que via luzir até os chinelos dos irmãos de Andrei ele beliscava . Era realmente motivo de risos e algazarras da criançada da redondeza.

Andrei, muito sentido, por ter perdido o seu centro de atração, cruzou os braços e disse bem decidido: é isso aí, até os animais sofrem a perda de seus filhotes . São sensíveis como nós humanos . Somos humanos, destruindo a vida dos irmãos?

Doca e seu cachorrinho


Doca, era um menino inteligente e esperto . Onde ele ia, lá estava seu cachorrinho serelepe furando buracos e cheirando tudo que via . Eram bons companheiros . Nas horas de folga, brincavam juntos, correndo pelo quintal, suas traquinagens . Subiam e desciam morros, tentando descobrir, novas cavernas e plantas exóticas.

Doca ficava triste, quando partia para escola ... Seu cachorrinho, ao vê-lo partir ficava horas e horas, debaixo do abacateiro ,olhando ao longo da estrada, a espera de sua chegada . Parecia sentir sua ausência . È inacreditável !

Desde pequeno Doca queria trabalhar ficava com o radinho ligado ,a escuta de um anúncio de trabalho ,mas sem resultado . Exigiam prática e prática ele não tinha .Ele não sabia, que tinha que crescer e estudar para depois trabalhar .

Sempre seu pai lhe dizia : é cedo filho, para assumir um compromisso na vida ;não se aflija realmente é muito cedo . Quando você crescer poderá trabalhar. Mas Doca não aceitava esperar crescer para trabalhar e retrucava : Ora, posso estudar e trabalhar papai !

Seu pai ,já irritado dizia alterando a voz : Já lhe disse que é cedo e pronto !

Seu cachorrinho rosnava sempre que alguém falava alto ou ralhava com ele .

Um dia , a tarde saíram os dois para passear e ao voltar ,Doca trouxe consigo um saco de linhagem cheio de estrume de boi ,dizendo que venderia logo que estivesse virado pó .

Sua mãe ao ver os estrumes zangou-se dizendo ; Tira isso daqui menino, coisa mal cheirosa , que horror ! ! !

Muito triste Doca abaixava a cabeça e dizia bem baixinho :Que mal há nisso meu Deus ? Mas, continuava socando os estrumes até virar pó .

Sua mãe muito irritada gritava :vou-lhe colocar de castigo ,se insistir essas coisas ! Vai estudar, está perdendo seu tempo de lazer amassando excremento .!

Ele respondia muito triste,não fique zangada, mamãe, e nem se preocupe, faço as duas coisas, faço as lições logo que terminar isso !

Seu cachorrinho impaciente rosnava sem parar, chegava morder e até avançar nas pessoas, quando gritavam ou batiam em Doca .

Um dia Doca disse ao seu cachorrinho ; sabe ,meu amigo, mamãe tem razão, realmente o odor é insuportável . vamos partir pra outra . Começou a cultivar plantas e vendê-las, pegava mudas de flores e plantava, cuidando com adubo e restos de plantas secas . Depois de pegas vendias .

Sua mãe novamente impedia, pois , saía debaixo de um sol muito quente . Sol de verão . De vez em quando, Doca ficava debaixo do abacateiro pensando ... Dirigia algumas palavras ao seu cachorrinho ,que parecia entender o que ele dizia .Depois de muito pensar ,corria a cozinha abraçava sua mãe e dizia : não fique triste comigo mãe, eu só queria me sentir gente grande ; que trabalha e tem dinheiro no bolso . que mal há nisso? Eu prometo que passarei de ano, não vou decepcioná-la, você vai ver!

Sua mãe ao ouvir isso ,sorriu dizendo : eu sei filho, mas, você é ainda muito pequeno, contente somente em estudar por em quanto, não se esforce tanto ,tudo tem seu tempo e a hora .

Seu amigo cãozinho, rosnava e dessa vez avançando em sua mãe, que recuava ao seu salto . Passaram semanas, meses e nada de trabalho, felizmente Doca, só estudava e cumpria as tarefas marcadas pela sua mãe . Um dia seu cachorrinho passeava pelo quintal muito esquisito, rodava ao seu redor e foi rodando, até cair ao chão, gemendo e babando . havia comido veneno . Formicida .

Um senhor sem nos consultar, colocara o tal veneno, bem na divisa de nosso quintal, para acabar com as formigas cabeçudas que segundo ele, destruíam sua plantação de laranja .

Neste dia, Doca ao voltar do colégio, assobiava e gritava, como de costume, para seu cachorrinho lá  da rua, mas, ele não atendeu ao seu chamado . Não aparecera, não ouvira ao seu chamado, o seu assobio. Ele deu uma corrida pra ver o acontecera e... Lá estava o dito cujo caído no chão, ainda gemendo, parecia que só o esperava chegar . Em seguida deu um suspiro profundo, balançou a cabeça, a calda e... Deu o último suspiro .

Doca, ao ver aquele quadro fúnebre, soluçou muito ao vê-lo caído inerte no chão . Ainda dirigiu algumas palavras para o seu cachorrinho e depois um adeus ao seu grande amigo e companheiro . Disse em alta voz : Adeus amigo, e companheiro nunca esquecerei nossas caminhadas, corridas e quanto fora útil em nossa casa , Permaneceu em silêncio alguns segundos ... Colocara sua pasta de colégio no chão e foi enterrá-lo, bem no morro, ao lado de uma enorme e frondosa árvore de cabiúna , onde os dois costumavam descansar, faziam Cooper , ou colhiam orquídeas nas cavernas descobertas por eles .

Quando chegava da escola, ele olhava lá pra cima, no morro, na esperança de ver seu cachorrinho.

Tudo acabou .

Moral : criança deve estudar, depois trabalhar .

“ Mine diálogo “

Eu estava assentada pensativa , debaixo do meu pequeno jardim , quando de repente ouvi um ruído e outro ... Depois Psiu ... , olhei e vi estupefata ,a senhora SOLIDÃO . Toda de branco, sorrindo para mim . Fiz menção para correr ,mas , ela fez um gesto majestoso , que me fez assentar novamente . Ela foi aproximando de mansinho , com um sorriso angelical , assentou-se ao meu lado e disse serenamente :
-Eu estava só , quando ia passando por aqui e a vi pensativa , com uma expressão de tristeza . Longo foi o tempo que ficara arrancando os matinhos do seu jardim ... Eu observava todos seus movimentos e cheguei a uma conclusão ; que você sofre do mesmo mal que eu . Acertei? O mal de estar sempre só ... Não fique assim , olha, eu me chamo Solidão , e o seu? Como se chama ?
Eu respondi aborrecida :
-Pode me chamar de Tristeza . È ,acho que é esse o nome adequado para mim ...
A Solidão retrucou:
- Não fale assim ,a vida não é ruim . Procure entendê-la e verá que tudo se ajeitará com o tempo . E ela continuou ... Quero-lhe fazer companhia . Posso? Juntas , vamos nos perder, como duas almas que desaparecem num segundo , voando por aí , nas asas do ocaso .
Eu lhe disse :
- Tudo bem , eu lhe faço companhia e você me consola ou vice versa . Gostou da idéia?
Então ela estendeu-me a mão dizendo ;
- Toque aqui ! Gostei da idéia !
E eu lhe falei bem baixinho:
- Sabe, sempre tive receio ,quanto a sua presença , pelo modo que as pessoas lhe retratava ,fazia um mal juízo de você , agora vejo que me enganei redondamente . Você é maravilhosamente bela . Estendi a minha mão e lhe disse sorrindo : A partir de agora,quero ser sua companheira inseparável . Posso ?
Ela respondeu-me com um aperto de mão :
- Não só pode como deve ! Juntas caminharemos até que a morte nos separe .