O olho admirava “tudo”na natureza. A pálpebra enciumada, olhou de lado, sorriu amarelo, virou e disse severamente:
O que você está olhando “olho”?
O olho respondeu calmamente:
Ora, estou contemplando a natureza, não posso?
A pálpebra disse zangada:
-Não! Não pode! Porquê você não olha “tudo” em mim?
O olho sorriu maliciosamente dizendo:
-Você não deixa querida! Você se fecha toda!
A pálpebra muito zangada, fechou a janela do olho, castigando-o sem piedade.
O olho cansado do castigo gritava:
- Abra a janela do meu olho, pálpebra! Eu quero enxergar! Abra...
Os cílios que todo ouvia, deu uma gostosa gargalhada dizendo:
-Pálpebra? Vê se isso é nome? Que horror!
A pálpebra furiosa, ao ouvir isso resmungou:
-E o seu cílios, é lindo ; é nome também?? Cada macaco no seu galho, ora! Só faltava isso agora...
Os cílios muito sem graça, envergonhado, olhou para cima e disse quase chorando:
-Ei, você aí de cima, do quarto andar; fique bem quietinha no seu lugar sobrancelha, o circo está pegando fogo! Se não, vai sobrar pra você!
Deu uma gostosa gargalhada, ficando quietinha no seu lugar. A sobrancelha ficou sem saber como e porquê os cílios lhe falou assim...
Moral: cada macaco no seu lugar.
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