Minha filha veio almoçar conosco, aceitando o meu convite. Seu esposo e seus dois filhos: Ludmila e Marco Júnior.
Almoçamos, cuidamos da louça e ficamos conversando.
A noite chegou, logo arrumei o que comer para as crianças.
Eu de um lado alimentando o Marco Júnior e minha filha a Ludmila, tentando fazê–la comer alguma coisa, (pois ela não comia quase nada)
Bom ... começou a ladaínha... coma, filha, só mais um pouquinho!
Sem vontade, balançava a cabeça que não, ou com a boca cheia querendo falar, jogando alguma coisa ao chão...
Sua mãe sem paciência falava mais forte: coma mais um pouquinho , Ludmila!!
Neste instante, tive vontade de espirrar...mais segurei, quanto mais segurava, mais vontade tinha de espirrar, pois temia cair alguma “ coisa “ no prato de Marco Júnior e ir mais distante no prato de Lud .
Não deu outra coisa: atchim! ,atchim !...
Foi inevitável, o espirro saiu e como saiu!...
Minha neta achando que se tratava de mais um grito de sua mãe, para comer mais um pouquinho, arregalou os olhos abriu a boca e crau, batendo os dentes na colher, engolindo a comida de uma abocanhada só na colher crauuuuu...!
Cai na gargalhada. Sua mãe não conseguiu conter o riso . E ela? Não sabia por que, risos..ríamos tanto...risos...risos e mais.
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