domingo, 9 de janeiro de 2011

“BARBARIDADE”



Um dia cheguei na casa de minha amiga e vi seu esposo limpando e lavando um enorme tatu pendurado no varal. Tudo bem... ao ver o sangue do dito cujo, escorrendo pelo chão, fiz vômito e disse muito segura:
_Credo, nunca hei de comer carne de tatu, que nojo!! Olha, eu nunca comi carne de tatu e nunca hei de comer espero.
O esposo de minha amiga deu uma olhada e riu e disse com um tom zombeteiro:
_Não mesmo?
Eu disse segura:
_Não!
 Ele falou ainda mais e sorrindo.
_Você se lembra, quando você almoçou conosco?
_ Lembro-me...
 Então ele disse sorrindo:
_A carne que você comeu era de tatu e não de porco como dissemos. Era a garganta do dito-cujo que você comeu, prazerosamente, quer dizer: aquela cartilagem que você destrinchou! Eu dei um gemido e os vômitos recomeçaram, desta vez, trazendo tudo que estava dentro do estômago. Que horror!

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